Oxicorte é largamente empregado pelas indústrias (mecânicas, estaleiros, construções, siderúrgicas e metalúrgicas) por apresentar excelente relação custo-benefício devido à rapidez e baixo custo com relação a outros métodos de corte.
É uma técnica do início do século, muito utilizada até hoje, e ideal para o corte de chapas grossas de aço carbono (recomendável a partir de 6mm até 500mm de espessura).
Muito usado também para o corte de placas, barras ou outros elementos ferrosos, o processo se dá através da reação química entre o jato de oxigênio e o aço carbono aquecido por um gás combustível (acetileno, hidrogênio, propano ou GLP) à sua temperatura de ignição.
Ao se iniciar o processo de Oxicorte em Aço Carbono deve-se ter muita atenção, uma vez que iniciada a operação a mesma não deve ser interrompida. Uma interrupção desnecessária pode interferir na qualidade do trabalho.
Uma vez que no processo de oxicorte o aquecimento pode alterar a estrutura da região afetada pelo calor recomenda-se, para algumas aplicações, o tratamento térmico (alívio de tensão, recozimento ou normalização) restituindo-se ao material as propriedades mecânicas, o refino e homogeneização das estruturas brutas de fusão do material.
Sendo a superfície da chapa plana e uniforme esta técnica é ideal para o corte de chanfros e de formas complexas, agilizando a produção, transferindo valor para as etapas subsequentes (usinagem e solda) e contribuindo na redução dos custos totais de fabricação.
Por se tratar de uma reação química de oxidação, o Oxicorte em Aço Carbono não corta aço inox por ser um aço com características anti oxidação. O aço é cortado por outros processos como: corte por plasma, corte por jato de água, corte mecânico por atrito e abrasão.